Doença de Parkinson
Doença de Parkinson

Fonte: guia do fisioterapautaO fisioterapeuta Humberto Neto, do Rio de Janeiro (pediatria e traumato-ortopedia), publicou em seu blog O guia do Fisioterapeuta, uma série de exercícios dedicados a idosos com doença de Parkinson. Segundo Humberto a atividade física não irá parar a progressão da doença, mas poderá melhorar vários dos seus sintomas, como a depressão, a constipação, melhora no equilíbrio, e principalmente aumentar a qualidade e capacidade funcional do paciente. A prática de exercícios terapêuticos regulares é importante no tratamento dos pacientes com Parkinson tanto no aspecto físico-motor quanto no aspecto psicológico e neurocognitivo.

Uma sugestão de Humberto é a realização de sessões de cinesioterapia em grupo. Isso seria realizado em forma de circuito. Dessa maneira, além dos benefícios diretos dos exercícios, estaremos trabalhando também a ressocialização desse paciente, que, interagindo com outras pessoas de iguais condições e limitações, será mais facilmente incentivado a buscar a superação de seus limites.

Os exercícios compreendem trabalhos de deambulação, realizados de maneiras diversas e alternadas, com por exemplo caminhar para frente, alternando para trás e lateralmente, solicitando que o paciente acelere ou desacelere o passo; solicitando que mude de direção rápidamente, para direita ou esquerda; ou ainda relizando caminhadas em que o paciente eleve os joelhos ou aumente a largura dos passos, podendo para isso usar alguns tipos de obstáculos na linha da caminhada.

No entanto, é preciso ter alguns cuidados ao aplicar esses recursos. Devemos sempre lembrar que estamos lidando com pessoas e que todo cuidado com sua segurança seja observado. De primeira mão só poderemos aplicar exercícios mediante liberação médica e as atividades aplicadas deverão seguir uma progressão partido do mais simples e respeitando os limites de cada paciente. 

Os exercícios são simples, com coisas que fazemos no dia a dia, não esquecendo de trabalhar pequenos músculos como os das mãos. Usar massinhas de modelar, catar feijão, abotoar e desabotoar a camisa, subir escada de dedos, são habilidades simples que o paciente com Parkinson perde mas que podemos melhorar com a prática. Portanto, não precisamos de clínicas complexas para realizarmos um bom trabalho, basta-nos ter um pouco de critatividade. fonte: guia do fisioterapeuta